quinta-feira, 23 de abril de 2009

Cidadania: o foco é nos estudos!!!


por Evandro Cruz Silva *

Com o intuito de ajudar os caros colegas e leitores do blog, desenvolvi este artigo que trata de técnicas de estudo. O motivo é que às vezes estudamos tudo que é necessário (até mais) e quando precisamos aplicar estes conhecimentos em uma prova, acontece o famoso “branco”, fazendo com que nosso desempenho ficasse muito abaixo do esperado. Porém, antes de falarmos sobre estudos, falaremos sobre uma parte essencial dele, a memória.

Existem dois tipos de memória, a declarativa e a memória de procedimentos. Segue abaixo uma breve explicação de cada uma:

A memória declarativa, focalizada no dom humano de expor verbalmente acontecimentos, está submetida à prática da recordação, e é subdividida em memória imediata – que tem duração instantânea, sendo logo em seguida extinguida -; memória de curto prazo ou de trabalho, como prefere a Psicologia Cognitiva – leva algumas horas para desaparecer, legando à mente alguns vestígios de sua presença, apenas o necessário para ser lembrado e empregado utilmente pelo homem, e está conectada às nossas emoções, sensações e costumes -; memória de longo prazo – engloba intervalos de tempo mais amplos, meses ou anos.

A memória de procedimentos, centrada no potencial mental de guardar e reunir dados que não podem ser expressos oralmente, é mais duradoura, fácil de ser conservada. Estas são as categorias principais, mas outros tipos podem ser incluídos nesta distribuição por classes, como as implícitas e explícitas, adotadas principalmente pelos terapeutas cognitivos. Ambas se reportam ao poder de recordar idéias conservadas nas memórias acima abordadas. Já os psicólogos percebem outros dois tipos de memórias – a episódica, ligada à evocação de fatos específicos, inerente ao cenário espaço-temporal, pois determina quando, onde e como ocorreram determinados eventos; e a semântica, associada aos aspectos gerais dos eventos, capaz de guardar dados concretamente adquiridos, como conceitos, aptidões, acontecimentos e racionalizações.

Explicados previamente os tipos de memória, simplesmente a titulo de informação não pretendo transformar o texto em um artigo científico.

Voltando aos estudos, o fato de às vezes esquecermos tudo que lemos vem da sobrecarga de informação em nosso cérebro. Para que tal problema seja resolvido, seja seletivo. Não é preciso decorar um livro para que se possa fazer uma prova sobre, guarde as informações relevantes como época, tema, personagens, etc. Um método muito interessante é o de anotação, sempre que estiver lendo um livro, tenha um caderno e caneta ao lado, para que possa anotar o que consideras relevante, guarde as anotações e nos dias precedentes a prova que prestarás, leia o caderno ao invés do livro, já que o que está contido nas anotações provavelmente será de maior relevância no dia do teste. A mesma técnica vale para textos de história, literatura e geografia.

Já no caso das ciências exatas (as nossas queridas ciências exatas) o mais importante a se anotar é o conceito. Não adianta saber todas as fórmulas, se não souberes como aplicá-las, certo? A dica é, quando estudar, manter as anotações já ditas acima, porém, anotando a fórmula e para que ela serve. Logo, com a consulta de tal anotação, ficará muito mais fácil fazer a prova, restando-lhe interpretar as questões, para saber onde aplicar as fórmulas.

Bem, por hoje é só, o assunto é muito grande e não quero me prolongar para que isso não se torne chato e repetitivo, qualquer duvida é só postar nos comentários que eu farei o possível para responder. Abraço e viva o EDUCAFRO!

* Evandro Cruz Silva é estudante, 16 anos, futuro jornalista e aluno do Educafro do núcleo Baixada Valongo.

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